terça-feira, 11 de dezembro de 2012

#9

Lembrei-me de ti. Lembrei-me que hoje era o teu dia e não estavas cá para te dar os parabéns. Nem sempre me lembro de ti, e peço desculpa por isso. Conheci pessoas novas desde a tua ausência. Pessoas sobre as quais gostava de falar contigo. Novidades que gostava de partilhar contigo. Gostava sempre de falar contigo, ao fim do dia, e ter uma palavra de conforto. Uma piada. Tinhas sempre uma piada, sabias? Se não tinhas, gostava demasiado de ti para me aperceber disso. Sempre te admirei. Pelo que foste, pelo que aguentaste e por teres sempre um sorriso e uma palavra amiga. Eras o meu irmão mais velho. Como se esquece alguém assim? Como se apagam as memórias? Como se matam estas saudades sem fim? Como? Se cá estivesses, tinhas a resposta na ponta da língua. Sempre tiveste. Deste-me aquilo que sempre quis ter, um irmão mais velho. Mas, e agora?
 
 

Tell me how I'm supposed to breathe with no air?

terça-feira, 8 de maio de 2012

#8

Um aperto no coração.


Vai ficar tudo bem, isso eu sei.

terça-feira, 1 de maio de 2012

#7

Emoção. Orgulho. Família. São apenas algumas das palavras que tenho para descrever o fervilhar de sentimentos. Hoje não precisei de despertador, esta noite custou-me dormir. Não tenho sono, por incrível que pareça, não tenho sono nenhum. Há cerca de um ano trajava pela primeira vez, via o meu padrinho passar a chefe da nossa digníssima equipa e traçar-me a capa. Foi a primeira de muitas, mas nunca me senti tão emocionada como ontem. Nunca, em momento algum, senti algo assim durante o meu percurso académico. Sinto sempre um orgulho imenso cada vez que envergo o traje, de cada vez que trajo pela Escola Superior de Comunicação Social, a nossa ESCS! Mas nada como o que senti ontem, nada como ver-te «abandonar» a nossa equipa. Nada como sentir que para o ano não estarás lá, nada como sentir que estes momentos não se vão repetir e não, não há nada como sentir que para o ano serei eu nesse lugar e não vais estar lá, não vais traçar-me a capa pelo terceiro ano consecutivo, não vais fazer um dos teus discursos infindáveis e deixar-me com a lágrima ao canto do olho. Só quero, agora, orgulhar-te da mesma forma que me orgulho de ti. Gritar, viver e glorificar. Gritar sempre pela equipa, viver o espírito ao máximo e glorificar o bom nome dos grandes Inductio. Para mim não é o fim mas, sem dúvida, é o fechar de um ciclo. Um ciclo que me faz sentir tudo aquilo que hoje sinto, tudo aquilo que ontem não consegui conter, tudo aquilo que hoje (agora e sempre) me faz sentir orgulhosa da escolha que fiz.


Hoje é para ti, padrinho. Para ti, mais que para os outros. Porque eu gosto de ti, (um bocadinho) mais que dos outros. Obrigada! Obrigada por tudo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

#6

Abro a página, uma e outra vez. Queria poder escrever, ter ideias soltas. 
Uma aqui, outra ali... ideias! 
Não é que elas me faltem, apenas nem sempre chegam na altura certa.